Novas diretrizes para o curso de jornalismo são analisadas
Mudanças no curso estão sendo elaboradas por comissão responsável
Em 2008, o Ministério da Educação (MEC) deu início a reformulação das diretrizes pedagógicas dos cursos de jornalismo no Brasil. Por meio de comissões, formadas no mês de março, com especialistas na área, relatórios serão construídos e posteriormente analisados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para a elaboração das mudanças acadêmicas.A comissão responsável pelas mudanças, Comissão de Especialistas, é presidida pelo professor José Marques de Melo, da Universidade Metodista de São Paulo, e composta oito pesquisadores. Integram a Comissão Alfredo Vizeu (UFPE), indicado pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo; Eduardo Meditch (UFSC), pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); e Luiz Gonzaga Motta (UNB), pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPjor).
Além dos integrantes indicados pelas entidades, participam também do órgão os professores Sérgio Mattos (UFBA), Sônia Virgínia Moreira (UERJ) e Manuel Carlos Chaparro (USP), além da representante do Canal Futura, Lúcia Maria Araújo.
Os relatórios após serem analisados pelo CNE serão submetidos para subsidiar o documento final da Comissão a uma consulta pública. As informações podem ser enviadas até o dia 30 março, pelo endereço consulta.jornalismo@mec.gov.br e abrangendo duas questões principais: o perfil desejável do profissional do jornalismo e as competências a serem adquiridas durante a graduação. Além da consulta, serão prevista três audiências públicas, a serem realizadas no próximos meses em diferentes estados brasileiros.
O jornalismo é uma especialidade do curso de Comunicação Social, no entanto, com essas mudanças, busca-se a desvinculação e elaboração de um curso específico. Para a integrante da direção da Fenaj, Maria José Braga, é primordial definir o curso de jornalismo, visto que a área já constitui um campo de conhecimento e não mais uma habilitação.
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