quarta-feira, 11 de março de 2009

Atividade de aula - 1

1. Webjornalismo e Twitter:

Informação via twitter
Site representa mais uma ferramenta online para o jornalismo

Com a simpática frase "What are you doing?" ("O que você está fazendo?", em Português) o Twitter vem expandindo a função de somente "xeretar" a vida alheia. Hoje, os usuários veem no site mais uma forma de se manterem atualizados com a realidade mundial, a partir do jornalismo online. Muitos são os canais e, principalmente, os jornais digitais que utilizam o Twitter para comunicar.Criado para entreter e informar, o twitter é uma nova tecnologia que busca estreitar o contato no mundo virtual além de expandir a comunicação. A partir da teoria de microblogs, o usuário tem o espaço de 140 caracteres para expressar seus pensamentos. E é neste curto espaço que o jornalismo digital tem ganhado força e conseguido manter atualizado, a todo minuto, os usuários.

Uma busca simples nos principais jornais do Brasil e do mundo resultam em um perfil repleto de informações, constantemente atualizadas, sobre os principais assuntos que rodeiam a atualidade. "Não preciso mais abrir o site de cada jornal para saber as manchetes do dia, simplesmente entro no meu twitter e estão todas lá, juntas", ressalta a estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Elen Sallaberry.

A velocidade da Internet, aliada à ferramenta do Twitter, propiciam ao webjornalismo mais uma fonte de dissipação rápida de conteúdos. A exemplo disso é a publicação no G1 de uma notícia sobre um tornado na Califórnia noticiado via Twitter, minutos após o acontecimento. "Um dos primeiros relatos foi registrado por volta das 15h30 no horário de Brasília (aproximadamente 11h30 de Los Angeles), segundo pesquisa realizada no site Search Twitter. "terremoto em LA!" escreveu o usuário Tom Humbarger, identificado como 'tomhumbarger'", esclarece a matéria do site. Antes mesmo do jornal tornar pública a notícia, Humbarger, em 15 caracteres, comunicou ao mundo, em primeira mão, o acontecido.

O espaço do twitter abriu também a vertente para a divulgação de manchetes, não sendo o jornalismo digital em sua essência, mas representando uma ferramenta para sua realização. Alguns usuários veem no site uma forma de dissipar a informação aliada a propagação de sua produção. Com a manchete: "O Diamante já não é o material mais duro da natureza http://blogdovicente.com/?p...", é que o criador do Blog do Vicente, Vicente Sloboda, consegue, só via Twitter, mais de 300 visitas para o blog. Sloboda usa o Twitter desde 2008 e encontrou, no site, mais uma forma de dissipar sua produção. "Dificilmente eu posto alguma coisa diferente de uma chamada para o blog", afirma Sloboda, que mantém atualizado quase diariamente seu perfil.

# Mais sobre o Twitter? Aqui.

2. Analisar e exemplificar as três fases do webjornalismo:
A primeira fase do webjornarlismo é chamada de transpositiva, visto que simplesmente transfere o conteúdo impresso para o meio digital. Esse conteúdo é cópia do que foi publicado no impresso e, portanto, sua produção não é exclusiva para a web, o que cria um abismo entre os dois meios, o impresso e o digital.
Há falta do uso de linguagem própria e da utilização de ferramentas próprias da web.
Um exemplo dessa fase é o site do Jornal Agora, que, como pode ser observado, é um ambiente simples, mas completo com as notícias do dia. Esse fato pode ser exemplificado pela presença da capa do jornal do dia à direita, com a manchete principal estampada, e a notícia referente ao lado, na página inicial.


Outro fator é a presença das seções, como menu lateral, dando a possibilidade do leitor acessar o conteúdo completo do veículo.

A segunda fase é a Metáfora, na qual os veículos impressos de comunicação começam a se adequar a rede e a utilizar um pouco mais das ferramentas e linguagem digital. A produção ainda é, em suma, cópia do impresso, mas sua circulação já se assemelha mais ao webjornalismo.
O site do jornal Zero Hora é exemplo dessa fase, pois, mesmo a maioria de suas notícias sendo baseadas no modelo impresso, alguns conteúdos são disponibilizados somente na web, o que fortalece a produção digital.
Há a extensão das pautas do jornal para o site com a presença de vídeos ilustrativos das notícias (veja um exemplo) ou a apresentação de gráficos, como pode ser observado nessa matéria, na seção de esportes, e nessa, na parte econômica.
Esses recursos aliados ao jornal só são possíveis, obviamente, no meio digital, o que tende por facilitar o entendimento sobre o assunto e também desperta um interesse maior do leitor.
Há também a possibilidade de interação, através de comentários que podem ser deixados para cada matéria. Isso tende por movimentar e dinamizar a comunicação.
No entanto, o jornal impresso ainda é disponibilizado online para leitura página por página, o que, por um lado representa uma modernização na comunicação, mas por outro não é, em suma, webjornalismo.
No site da zero hora é possível navegar pela edição impressa.

Já a terceira fase do webjornalismo é o próprio webjornalismo, com todas as características adaptadas para o meio digital e com a utilização em grande escala das ferramentas que a web disponibiliza.
O site de jornalismo da Globo, o G1, é uma produção exclusiva online, que engloba as diversas características do meio digital. Essa matéria, sobre economia, conta com a presença de alguns elementos da web: a presença de links, que remetem a outros conteúdos relacionados ao assunto, facilitando a apresentação do assunto e não necessitando de contextualização prévia; vídeo, com informações extras, possibilitando a hipermidiação do conteúdo; no final há mais alguns links de notícias relacionadas ao assunto, capacitando o leitor a expandir o contéudo; e também, a possibilidade de manejar esse contéudo - como enviar o texto para um amigo - ou ter acesso em outros canais, como o celular.
Algumas pautas são apresentadas somente em forma de vídeo, como a chegada do Príncipe Charles ao Brasil.



Outras
por meio de fotos, com somente algumas linhas explicativas do conteúdo.

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