quarta-feira, 25 de março de 2009

196 velinhas assopradas. Haja fôlego!

196 velinhas assopradas. Haja fôlego!
Colônia Z-3 comemora o aniversário de Pelotas com apresentações no Quiosque Nelson Nobre

Recheada de cultura e coberta por histórias, Pelotas comemorou no mês de julho seu aniversário de 196 anos. A cidade do doce celebrou a data com uma semana de homenagens. De 01 a 07 de julho, a Semana de Pelotas apresentou no centro da cidade, no Quiosque Nelson Nobre, mostras culturais com os principais fatos e pontos que construíram e continuam, até hoje, a fazer história. A Colônia Z-3 também recebeu uma fatia do bolo e apresentou-se no terceiro dia das comemorações.
O embalo da dança de capoeira, a marcha e o toque da banda marcial do Colégio Raphael Brusque animaram a tarde de quinta-feira (03), que reuniu dezenas de espectadores às apresentações. O trabalho artesanal realizado pelas pescadoras zetrezenses, a partir do aproveitamento e reciclagem do pescado, também chamou a atenção do público que transitava pelo Quiosque. Expostos nas paredes de Nelson Nobre, vídeos e fotos mostraram um pouco da história e das paisagens da Colônia. "Esse espaço é aberto para que o público possa ter contato com a Z-3, tendo acesso aos projetos desenvolvidos na colônia", diz o coordenador do Quiosque, Daniel Moraes Botelho.
À convite da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e do Projeto Ponto de Cultura, desenvolvido pela Universidade na Z-3 desde 2006, é que a comunidade zetrezense e, principalmente, os alunos do Colégio Raphael Brusque puderam expressar-se na homenagem à nossa Princesa do Sul. A participação é inédita para a Colônia. "Estamos com o Ponto de Cultura há dois anos na Z-3 e essa é a primeira vez que a atividade é realizada. O resultado não poderia ter sido melhor. Positivo em todos os aspectos", afirma Botelho.
E não só a cidade ganhou presente nesse dia. A participação dos alunos nas apresentações, de acordo com a diretora do Colégio, Leoni Braga Ferreira, representa uma conquista social na vida dos estudantes. "O desenvolvimento de atividades extraclasses os motiva e ajuda no processo de educação, também social", afirma Leoni. Problemas no período da adolescência, como envolvimento com drogas, são amenizados com esses projetos, segundo a diretora. "Nós fazemos o possível para distanciarmos eles [alunos] do mundo das drogas. Ao estarem envolvidos com os projetos culturais, previne-se que estejam em contato com esse mundo", afirma. Em vigor há três anos, os projetos da banda e da capoeira envolvem 70 alunos, em média.
Já está agendada para dia 07 de agosto, mais uma participação da Z-3 nas apresentações do Ponto Cultural. A Colônia, juntamente com o Clube Fica Aih e a Banda Democratas – também integrantes do Projeto Ponto Cultural -, irão se apresentar na sede do Clube. As informações sobre as apresentações podem ser conferidas no site do projeto.

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