quarta-feira, 25 de março de 2009

Novas diretrizes para o curso de jornalismo são analisadas

Novas diretrizes para o curso de jornalismo são analisadas
Mudanças no curso estão sendo elaboradas por comissão responsável

Em 2008, o Ministério da Educação (MEC) deu início a reformulação das diretrizes pedagógicas dos cursos de jornalismo no Brasil. Por meio de comissões, formadas no mês de março, com especialistas na área, relatórios serão construídos e posteriormente analisados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para a elaboração das mudanças acadêmicas.
A comissão responsável pelas mudanças, Comissão de Especialistas, é presidida pelo professor José Marques de Melo, da Universidade Metodista de São Paulo, e composta oito pesquisadores. Integram a Comissão Alfredo Vizeu (UFPE), indicado pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo; Eduardo Meditch (UFSC), pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); e Luiz Gonzaga Motta (UNB), pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPjor).
Além dos integrantes indicados pelas entidades, participam também do órgão os professores Sérgio Mattos (UFBA), Sônia Virgínia Moreira (UERJ) e Manuel Carlos Chaparro (USP), além da representante do Canal Futura, Lúcia Maria Araújo.
Os relatórios após serem analisados pelo CNE serão submetidos para subsidiar o documento final da Comissão a uma consulta pública. As informações podem ser enviadas até o dia 30 março, pelo endereço consulta.jornalismo@mec.gov.br e abrangendo duas questões principais: o perfil desejável do profissional do jornalismo e as competências a serem adquiridas durante a graduação. Além da consulta, serão prevista três audiências públicas, a serem realizadas no próximos meses em diferentes estados brasileiros.
O jornalismo é uma especialidade do curso de Comunicação Social, no entanto, com essas mudanças, busca-se a desvinculação e elaboração de um curso específico. Para a integrante da direção da Fenaj, Maria José Braga, é primordial definir o curso de jornalismo, visto que a área já constitui um campo de conhecimento e não mais uma habilitação.

Hola muchachos!

Hola muchachos!
Estudante de jornalismo relata sua experiência acadêmica em intercâmbio ao Uruguai

A proximidade do Uruguai com o Brasil nos mostra quão diferente somos de nossos vizinhos. Os Costumes e as rotinas demonstram-se completamente distintas dos brasileiros. No que tanje os assuntos acadêmicos, a distância se mostra maior ainda.
O estudante de jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Jandré Correia Batista, relata um pouco de sua experiência acadêmica em intercâmbio e aborda as principais características observadas na Universidad Católica del Uruguay Damaso Antonio Larrañaga, onde estuda, quando comparadas ao Brasil.
Jandré reside desde março em uma residência universitária franciscana para estudantes do interior do Uruguai. Em princípio ficará morando no Uruguai até o final do primeiro semestre de 2009, mas se tiver a oportunidade e nada que o prenda no Brasil, talvez por um ano.

Carolina: Qual as principais diferenças físicas que pudesses notar da Universidade de Montevidéu para a UCPel?

Jandré: Em tamanho a UCPel é superior (considerando todos os campus), mas em se comparando por organização, aproveitamento do espaço, e recursos oferecidos aos alunos, fica um pouco atrás. De infra-estrutura, realmente, tendo como base o Campus II da UCPel, infelizmente não há o que comparar.

C: Os conteúdos abordados no curso de jornalismo do Uruguai são, em suma, diferentes dos da UCPel?

J: Não posso dizer de um modo geral porque basicamente estou cursando só duas cadeiras do curso de jornalismo, as outras são de áreas correlatas – algumas delas se apresentam como optativas aos cursos de comunicação.
Das puro-sangue, digamos assim, noto uma grande diferença na parte de radiojornalismo, se vê o trato dos sons de uma forma mais além da sua aplicação prática no jornalismo, com uma visão mais filosófica da comunicação sonora, trabalhando com a percepção dos sons e de suas formas de culturalizacao, propagação e recepção; manejo técnico, conceitos musicais, sonoplastia etc.. Antes de se ter as cadeiras de rádiojornalismo de fato, passa-se por três matérias semestrais de comunicação sonora, outras de comunicação oral e para a partir daí então se começar a pensar em jornalismo.
Essa perspectiva teórica me parece uma constante em todo o curso, há, por exemplo, cinco semestres de matérias de teoria da comunicação (para todas as habilitações) ao passo que na UCPel se tem apenas dois. Em compensação, quando se fala em Internet a abordagem ainda se apresenta um pouco incipiente, definitivamente a formação não explora o meio como deveria: uma cadeira de um só horário para ver conceitos de jornalismo digital e das características da Internet como um todo.

C: Como é o ambiente universitário, comparado ao Brasil?

J: No Uruguai se tem outra perspectiva sobre a educação, aqui realmente se é levado a sério – faço essa afirmação com base nas experiências que tive em cursos de graduação e nos depoimentos de gente daqui e do povo daí. Os professores realmente aparentam dominar o tema das matérias que ministram, as aulas duram todo o período, do início ao fim, independentemente que sejam 3 horas e 15 corridas, e o cronograma é seguido à risca. Todas as matérias apresentam considerável demanda de atividades, não é para inglês ver, e mais importante, as aulas não são suspensas por qualquer motivo.

C: A prática universitária do jornalismo é de fácil acesso para os estudantes?

J: Não sei dizer precisamente, elegi cadeiras com um foco mais teórico por justamente não dominar o idioma suficientemente, mas há matérias práticas no desenvolver do curso como na UCPel. E oportunidades ao que parece também não faltam: sempre se vê avisos com ofertas de atividades a estudantes de jornalismo, tanto remuneradas quanto voluntárias.

C: Como a população recepciona os estudantes estrangeiros? Há algum tipo de discriminação?

J: Não, até agora não passei por nenhum tipo de discriminação por ser estrangeiro. Na Universidade aparentemente posso desempenhar qualquer atividade como se fosse um nacional. Parece-me evidente também que esse tipo de recepção é algo cultural, ao menos nas experiências que tive, os uruguaios se demonstram bastante prestativos e pouco burocráticos.
Se necessitas de algo vão se preocupar e se ocupar em fazer o que puderem para te ajudar ou procurar quem o possa.

Confira também o contéudo divulgado previamente de sua viagem ao exterior nas mídias pelotenses.

196 velinhas assopradas. Haja fôlego!

196 velinhas assopradas. Haja fôlego!
Colônia Z-3 comemora o aniversário de Pelotas com apresentações no Quiosque Nelson Nobre

Recheada de cultura e coberta por histórias, Pelotas comemorou no mês de julho seu aniversário de 196 anos. A cidade do doce celebrou a data com uma semana de homenagens. De 01 a 07 de julho, a Semana de Pelotas apresentou no centro da cidade, no Quiosque Nelson Nobre, mostras culturais com os principais fatos e pontos que construíram e continuam, até hoje, a fazer história. A Colônia Z-3 também recebeu uma fatia do bolo e apresentou-se no terceiro dia das comemorações.
O embalo da dança de capoeira, a marcha e o toque da banda marcial do Colégio Raphael Brusque animaram a tarde de quinta-feira (03), que reuniu dezenas de espectadores às apresentações. O trabalho artesanal realizado pelas pescadoras zetrezenses, a partir do aproveitamento e reciclagem do pescado, também chamou a atenção do público que transitava pelo Quiosque. Expostos nas paredes de Nelson Nobre, vídeos e fotos mostraram um pouco da história e das paisagens da Colônia. "Esse espaço é aberto para que o público possa ter contato com a Z-3, tendo acesso aos projetos desenvolvidos na colônia", diz o coordenador do Quiosque, Daniel Moraes Botelho.
À convite da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e do Projeto Ponto de Cultura, desenvolvido pela Universidade na Z-3 desde 2006, é que a comunidade zetrezense e, principalmente, os alunos do Colégio Raphael Brusque puderam expressar-se na homenagem à nossa Princesa do Sul. A participação é inédita para a Colônia. "Estamos com o Ponto de Cultura há dois anos na Z-3 e essa é a primeira vez que a atividade é realizada. O resultado não poderia ter sido melhor. Positivo em todos os aspectos", afirma Botelho.
E não só a cidade ganhou presente nesse dia. A participação dos alunos nas apresentações, de acordo com a diretora do Colégio, Leoni Braga Ferreira, representa uma conquista social na vida dos estudantes. "O desenvolvimento de atividades extraclasses os motiva e ajuda no processo de educação, também social", afirma Leoni. Problemas no período da adolescência, como envolvimento com drogas, são amenizados com esses projetos, segundo a diretora. "Nós fazemos o possível para distanciarmos eles [alunos] do mundo das drogas. Ao estarem envolvidos com os projetos culturais, previne-se que estejam em contato com esse mundo", afirma. Em vigor há três anos, os projetos da banda e da capoeira envolvem 70 alunos, em média.
Já está agendada para dia 07 de agosto, mais uma participação da Z-3 nas apresentações do Ponto Cultural. A Colônia, juntamente com o Clube Fica Aih e a Banda Democratas – também integrantes do Projeto Ponto Cultural -, irão se apresentar na sede do Clube. As informações sobre as apresentações podem ser conferidas no site do projeto.

Tom Wolfe sem fronteiras

Matéria Informativa:

Tom Wolfe sem fronteiras
Fronteiras do pensamento traz como destaque o escritor norte americano

A edição de 2009 do seminário Fronteiras do Pensamento iniciou no mês de março, em Porto Alegre, aonde é anualmente realizado. Como palestra de lançamento, o seminário teve a exposição das idéias do psicólogo e linguista canadense Steven Pinker, com o tema Linguagem, mente e natureza humana.
O Fronteiras do Pensamento, que tem como propósito a discussão de assuntos da filosofia e atualidade, busca refletir em sua programação a atualidade aliada às fronteiras da cultura e filosofia. Embasado nessa temática, o palestrante principal dessa edição é o escritor norte americano, Tom Wolfe. O escritor encerrará a programação do evento com a temática O Espírito de nossa Época, em novembro, com a discussão das fronteiras entre literatura e jornalismo.
O Fronteiras do Pensamento se estenderá até o final de 2009, com palestras mensais. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site.

A lacuna no currículo acadêmico

Matéria Opinativa:

A lacuna no currículo acadêmico
Idealizador do novo jornalismo encontra-se fora das discussões acadêmicas

Novo jornalismo? Jornalismo Literário? Tom Wolfe? Essas foram somente algumas perguntas que cercaram meu pensamento minutos antes de escrever esse texto. A partir de uma simples busca no Google, todos os meus problemas começaram a ser resolvidos. Descobri tudo, e mais um pouco, sobre o personagem, suas idéias e teorias e até mesmo curiosidades um tanto quanto bizarras sobre sua história.
Certamente se você é fã de Simpsons, já viu Tom Wolfe representar seu próprio personagem na série. Por meio de nota, Wolfe declarou que "Os Simpsons" é o único programa de humor no qual assiste e que sua participação no desenho é uma honra.
Não é à toa então, que Wolfe é uma personalidade relevante em nossa sociedade moderna, mas que passa desapercebido pela maioria de nós.
Todo bom estudante de jornalismo não deveria seguir o exemplo de quem vos fala, e com certeza, precisa conhecer o escritor e não ter de recorrer à internet para essas informações.
Pois é aí exatamente aí onde quero chegar. Como estudantes do sétimo semestre de jornalismo nunca ouviram falar de Tom Wolfe? Como suas idéias nunca foram até hoje discutidas incansavelmente nas salas de aula?
Afinal, ele é o pai do novo jornalismo. E no século XXI, todo o novo é o início de uma nova geração, na qual estamos inseridas. As mudanças no jornalismo, principalmente o escrito, estão acontecendo. Os jornais já não apresentam as matérias como antigamente, simplesmente mostrando os fatos tal qual aconteceram. Só isso não interessa, é preciso muito mais para conseguir chamar e manter a atenção do leitor. Por isso, o jornalismo busca a inovação. E nada mais próximo do que um novo jornalismo, aliado à literatura e a liberdade de técnica de expressão.
É inaceitável que "Tom Wolfe" não tenha sido sequer mencionado, com destaque, em discussões acadêmicas. Mesmo tendo desenvolvido suas idéias há algum tempo, sua ideologia permanece latante e aliada às necessidades do mercado, por isso sua inserção no ambiente acadêmico é indispensável.

Para quem já conhece
As idéias que permeiam as fronteiras do jornalismo com a literatura poderão ser discutidas por especialistas, em novembro, em Porto Alegre. Tom Wolfe estará presente em um dos mais importantes seminários filosóficos brasileiros, o Fronteiras do Pensamento. No evento, Wolfe abordará a temática com um o discurso nomeado O Espírito de nossa Época. A programação completa pode ser encontrada na página oficial do evento.

terça-feira, 17 de março de 2009

Tom Wolfe é destaque em seminário nacional

Matéria Interpretativa:

Tom Wolfe é destaque em seminário nacional
Escritor norte americano integrará o ciclo de palestras do Fronteiras do Pensamento

A discussão da ciência e da cultura terá continuidade no ano de 2009. O tópico continuará norteando a terceira edição do seminário Fronteiras Braskem do Pensamento, realizado anualmente em Porto Alegre. O evento, que conta com uma programação mensal que se estende até o final do ano, terá como destaque, nessa edição, o escritor norte americano Tom Wolfe.

Mesmo com a uma programação mais enxuta, esta edição do evento, trará a tona a discussão sob a visão filosófica das vertentes contemporâneas da relação entre a ciência e cultura. Wolfe, autor de "Fogueira das Vaidades", "Eu Sou Charlotte Simmons" e “Os eleitos”, irá abordar a temática das fronteiras entre literatura e jornalismo, nomeada O Espírito de nossa Época.
Seu discurso encerrá o ciclo de palestras, no dia 16 de novembro.

Junto com personalidades como Gay Tallese, Norman Mayler e Truman Capote, Tom Wolfe é um dos idealizadores do movimento "new journalism", que mescla com maior liberdade a literatura em textos jornalísticos.


Programação Completa

Com a relação entre psicanálise e psiquiatria, é que o psicólogo, lingüista e professor, Steven Pinker, deu início ao clico de palestras, na noite de ontem (23). Pinker leciona em Harvard e em 2004 recebeu destaque pela revista Times, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.

Integrarão o cronograma de apresentação do seminário nomes relevantes para a sociedade contemporânea. O ganhador do prêmio Nobel de 2007, Erik Maskin, o psicólogo norte-americano Howard Gardner e a psicanalista e escritora Maria Rita Kehl, são alguns nomes também em destaques no evento. A programação pode ser confira na íntegra no site.

As palestras são realizadas mensalmente, sempre às segundas-feiras, às 19h30, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na capital gaúcha.
Os passaportes para o Fronteiras do Pensamento já estão a venda no site do evento e o investimento é de R$ 240. Mais informações podem ser obtidas no site do seminário.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Atividade de aula - 1

1. Webjornalismo e Twitter:

Informação via twitter
Site representa mais uma ferramenta online para o jornalismo

Com a simpática frase "What are you doing?" ("O que você está fazendo?", em Português) o Twitter vem expandindo a função de somente "xeretar" a vida alheia. Hoje, os usuários veem no site mais uma forma de se manterem atualizados com a realidade mundial, a partir do jornalismo online. Muitos são os canais e, principalmente, os jornais digitais que utilizam o Twitter para comunicar.Criado para entreter e informar, o twitter é uma nova tecnologia que busca estreitar o contato no mundo virtual além de expandir a comunicação. A partir da teoria de microblogs, o usuário tem o espaço de 140 caracteres para expressar seus pensamentos. E é neste curto espaço que o jornalismo digital tem ganhado força e conseguido manter atualizado, a todo minuto, os usuários.

Uma busca simples nos principais jornais do Brasil e do mundo resultam em um perfil repleto de informações, constantemente atualizadas, sobre os principais assuntos que rodeiam a atualidade. "Não preciso mais abrir o site de cada jornal para saber as manchetes do dia, simplesmente entro no meu twitter e estão todas lá, juntas", ressalta a estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Elen Sallaberry.

A velocidade da Internet, aliada à ferramenta do Twitter, propiciam ao webjornalismo mais uma fonte de dissipação rápida de conteúdos. A exemplo disso é a publicação no G1 de uma notícia sobre um tornado na Califórnia noticiado via Twitter, minutos após o acontecimento. "Um dos primeiros relatos foi registrado por volta das 15h30 no horário de Brasília (aproximadamente 11h30 de Los Angeles), segundo pesquisa realizada no site Search Twitter. "terremoto em LA!" escreveu o usuário Tom Humbarger, identificado como 'tomhumbarger'", esclarece a matéria do site. Antes mesmo do jornal tornar pública a notícia, Humbarger, em 15 caracteres, comunicou ao mundo, em primeira mão, o acontecido.

O espaço do twitter abriu também a vertente para a divulgação de manchetes, não sendo o jornalismo digital em sua essência, mas representando uma ferramenta para sua realização. Alguns usuários veem no site uma forma de dissipar a informação aliada a propagação de sua produção. Com a manchete: "O Diamante já não é o material mais duro da natureza http://blogdovicente.com/?p...", é que o criador do Blog do Vicente, Vicente Sloboda, consegue, só via Twitter, mais de 300 visitas para o blog. Sloboda usa o Twitter desde 2008 e encontrou, no site, mais uma forma de dissipar sua produção. "Dificilmente eu posto alguma coisa diferente de uma chamada para o blog", afirma Sloboda, que mantém atualizado quase diariamente seu perfil.

# Mais sobre o Twitter? Aqui.

2. Analisar e exemplificar as três fases do webjornalismo:
A primeira fase do webjornarlismo é chamada de transpositiva, visto que simplesmente transfere o conteúdo impresso para o meio digital. Esse conteúdo é cópia do que foi publicado no impresso e, portanto, sua produção não é exclusiva para a web, o que cria um abismo entre os dois meios, o impresso e o digital.
Há falta do uso de linguagem própria e da utilização de ferramentas próprias da web.
Um exemplo dessa fase é o site do Jornal Agora, que, como pode ser observado, é um ambiente simples, mas completo com as notícias do dia. Esse fato pode ser exemplificado pela presença da capa do jornal do dia à direita, com a manchete principal estampada, e a notícia referente ao lado, na página inicial.


Outro fator é a presença das seções, como menu lateral, dando a possibilidade do leitor acessar o conteúdo completo do veículo.

A segunda fase é a Metáfora, na qual os veículos impressos de comunicação começam a se adequar a rede e a utilizar um pouco mais das ferramentas e linguagem digital. A produção ainda é, em suma, cópia do impresso, mas sua circulação já se assemelha mais ao webjornalismo.
O site do jornal Zero Hora é exemplo dessa fase, pois, mesmo a maioria de suas notícias sendo baseadas no modelo impresso, alguns conteúdos são disponibilizados somente na web, o que fortalece a produção digital.
Há a extensão das pautas do jornal para o site com a presença de vídeos ilustrativos das notícias (veja um exemplo) ou a apresentação de gráficos, como pode ser observado nessa matéria, na seção de esportes, e nessa, na parte econômica.
Esses recursos aliados ao jornal só são possíveis, obviamente, no meio digital, o que tende por facilitar o entendimento sobre o assunto e também desperta um interesse maior do leitor.
Há também a possibilidade de interação, através de comentários que podem ser deixados para cada matéria. Isso tende por movimentar e dinamizar a comunicação.
No entanto, o jornal impresso ainda é disponibilizado online para leitura página por página, o que, por um lado representa uma modernização na comunicação, mas por outro não é, em suma, webjornalismo.
No site da zero hora é possível navegar pela edição impressa.

Já a terceira fase do webjornalismo é o próprio webjornalismo, com todas as características adaptadas para o meio digital e com a utilização em grande escala das ferramentas que a web disponibiliza.
O site de jornalismo da Globo, o G1, é uma produção exclusiva online, que engloba as diversas características do meio digital. Essa matéria, sobre economia, conta com a presença de alguns elementos da web: a presença de links, que remetem a outros conteúdos relacionados ao assunto, facilitando a apresentação do assunto e não necessitando de contextualização prévia; vídeo, com informações extras, possibilitando a hipermidiação do conteúdo; no final há mais alguns links de notícias relacionadas ao assunto, capacitando o leitor a expandir o contéudo; e também, a possibilidade de manejar esse contéudo - como enviar o texto para um amigo - ou ter acesso em outros canais, como o celular.
Algumas pautas são apresentadas somente em forma de vídeo, como a chegada do Príncipe Charles ao Brasil.



Outras
por meio de fotos, com somente algumas linhas explicativas do conteúdo.

terça-feira, 3 de março de 2009

First...

... e mais um blog para a conta da Carol o/

Vamos ao jornalismo digital! :)